O que é Fitoterapia? Para Que Serve? Quais plantas estão disponíveis no SUS?
A fitoterapia é a ciência que estuda o uso de plantas medicinais para tratar doenças e promover a saúde. Ela se baseia no uso de extratos vegetais e substâncias bioativas presentes em plantas para prevenir ou aliviar condições médicas. As plantas podem ser usadas em diferentes formas, como chás, cápsulas, extratos líquidos, pomadas ou cremes.
Essa tem sido uma prática milenar em diversas culturas ao redor do mundo. Apesar de sua antiguidade, o interesse pela fitoterapia continua a crescer nos tempos modernos, com muitas pessoas buscando alternativas naturais para manter a saúde e tratar condições específicas. Neste artigo, vamos explorar o que é a fitoterapia, para que serve, quais são seus benefícios e riscos, como ela é regulamentada, e como você pode integrá-la de forma segura em sua rotina.
Doenças Tratadas com Fitoterapia
A fitoterapia é amplamente utilizada no tratamento de diversas condições de saúde. Algumas das doenças e condições mais comuns que podem ser tratadas com fitoterápicos incluem:
Distúrbios gastrointestinais, como azia, má digestão e síndrome do intestino irritável (SII).
Doenças respiratórias, como resfriados, gripes e bronquite.
Ansiedade e insônia, com o uso de plantas como a valeriana, jatamamsi, shankhapushpi, capim limão, mulungu e a camomila.
Inflamações e dores articulares, com plantas como a cúrcuma (açafrão), garra do diabo, erva baleeira e o gengibre.
Distúrbios hormonais, como a menopausa, tratados com o uso de plantas como a amora e o vitex.
Racionalidade por trás da fitoterapia
O uso da fitoterapia é baseado no princípio de que cada planta possui compostos bioativos que interagem com o organismo humano de maneira única, proporcionando alívio ou cura para diversas enfermidades. No entanto, é fundamental que o uso de fitoterápicos seja feito com cautela e sob orientação de um profissional qualificado, para evitar riscos à saúde.
Quem Pode Aplicar Fitoterapia?
A aplicação da fitoterapia é uma prática que deve ser conduzida por profissionais capacitados, como fitoterapeutas ou médicos especializados. A legislação brasileira, por exemplo, permite que médicos, farmacêuticos e nutricionistas prescrevam tratamentos fitoterápicos. No entanto, há também profissionais formados exclusivamente em fitoterapia que podem auxiliar na recomendação de plantas e preparos adequados para cada condição de saúde.
Veja esse post sobre o herbalismo e as diversas formas de se capacitar para prescrever plantas medicinais e fitoterápicos.
Em termos de regulamentação, a fitoterapia é reconhecida no Brasil pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) também apoia o uso de plantas medicinais em tratamentos de saúde, desde que seguidas as diretrizes de segurança.
Benefícios da Fitoterapia
Os benefícios da fitoterapia são vastos, principalmente quando comparados a medicamentos sintéticos, pois, em muitos casos, os tratamentos fitoterápicos são menos agressivos e têm menos efeitos colaterais. Entre os principais benefícios, podemos destacar:
Naturalidade: Muitos preferem fitoterápicos por serem derivados de plantas, uma alternativa mais “natural” em comparação com os fármacos tradicionais.
Menor risco de dependência: Diferente de alguns medicamentos, muitos fitoterápicos não causam dependência ou efeitos colaterais graves.
Tratamento de longo prazo: Para doenças crônicas ou condições que exigem tratamentos prolongados, a fitoterapia pode ser uma solução mais leve e sustentável.
Equilíbrio do corpo e mente: Muitos tratamentos fitoterápicos atuam não apenas no físico, mas também no bem-estar mental, ajudando a equilibrar as emoções e reduzir o estresse.
Riscos da Fitoterapia
Apesar de seus benefícios, a fitoterapia não está isenta de riscos. O uso inadequado ou excessivo de plantas medicinais pode levar a efeitos colaterais indesejados, como intoxicação, interações medicamentosas ou reações alérgicas. Alguns dos principais riscos da fitoterapia incluem:
Reações alérgicas: Algumas pessoas podem ser alérgicas a determinadas plantas, resultando em sintomas como coceira, inchaço, ou até dificuldades respiratórias.
Interações medicamentosas: Fitoterápicos podem interagir com medicamentos convencionais, potencializando ou diminuindo seus efeitos. Por exemplo, o uso de erva-de-são-joão pode interferir na eficácia de antidepressivos e de anticoncepcionais.
Falta de controle na dosagem: Muitos fitoterápicos vendidos sem prescrição podem não ter dosagens padronizadas, o que torna difícil controlar a quantidade de princípio ativo que está sendo ingerida.
Por isso, é fundamental que o uso de fitoterápicos seja feito com o acompanhamento de um profissional de saúde especializado, que pode indicar a melhor forma de utilizá-los e prevenir possíveis complicações.
Quanto Custa uma Consulta com um Fitoterapeuta?
Os custos de uma consulta com um fitoterapeuta podem variar de acordo com a região e a formação do profissional. No Brasil, uma consulta inicial com um fitoterapeuta pode custar entre R$ 150,00 a R$ 500,00, dependendo do profissional. Em clínicas particulares, o valor pode ser ainda maior.
Uso de Fitoterápicos: Os Mais Usados e Suas Aplicações
Existem inúmeros fitoterápicos disponíveis no mercado, cada um com propriedades únicas que podem ajudar no tratamento de diferentes condições. Abaixo, exploramos alguns dos fitoterápicos mais usados, suas aplicações e os principais benefícios.
Quais São os Fitoterápicos Mais Usados?
Entre os fitoterápicos mais utilizados, podemos destacar:
Cúrcuma (Curcuma longa): Utilizada por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, a cúrcuma é eficaz no tratamento de condições inflamatórias, como artrite e dores articulares.
Valeriana (Valeriana officinalis): Muito conhecida por seu efeito calmante, a valeriana é amplamente usada para tratar insônia, ansiedade e estresse. Pode ser encontrado nas formas de (extrato aquoso, cápsula ou pó/raiz)
Gengibre (Zingiber officinale): Além de ser um excelente digestivo, o gengibre é amplamente utilizado no tratamento de náuseas e como anti-inflamatório natural.
Erva-de-São-João (Hypericum perforatum): Esta planta é frequentemente usada para tratar depressão leve a moderada, mas requer cautela devido às suas interações com outros medicamentos. Tem apresentações disponíveis como folha rasurada, cápsula e tintura.
Camomila (Matricaria chamomilla): Conhecida por suas propriedades calmantes, a camomila é usada para tratar ansiedade, insônia e problemas digestivos.
Ginkgo biloba: Usado para melhorar a circulação sanguínea e a memória, o Ginkgo é frequentemente recomendado para pessoas com problemas cognitivos leves e transtornos vasculares. Contudo, deve ser evitada em pessoas que utilizam anticoagulantes. O ginko também pode ser encontrado na forma de extrato aquoso.
Esses fitoterápicos são amplamente comercializados em várias formas, como cápsulas, tinturas, chás e extratos líquidos, sendo fáceis de encontrar em farmácias e lojas de produtos naturais.
Como Escolher a Melhor Marca de Fitoterápico?
Ao escolher fitoterápicos, é importante considerar a qualidade e a confiabilidade da marca. Busque sempre produtos que tenham o selo de aprovação da ANVISA, garantindo que o fitoterápico passou por testes de eficácia e segurança. Verifique também a concentração dos princípios ativos, a origem das plantas e se a marca segue práticas sustentáveis de colheita e produção.
Algumas marcas americanas fornecem laudos com testes de metais pesados ou substâncias tóxicas e isso garante um fator a mais de confiabilidade. Veja algumas marcas:
O Que a OMS e a ANVISA Dizem Sobre Fitoterapia?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a fitoterapia como uma forma válida de tratamento, especialmente em regiões onde o acesso à medicina moderna é limitado. A OMS também incentiva a pesquisa e o desenvolvimento de regulamentações para garantir a segurança e a eficácia dos produtos fitoterápicos. Já a ANVISA regula a produção, comercialização e o uso de medicamentos fitoterápicos no Brasil, garantindo que os produtos comercializados sigam normas rigorosas de segurança.
Fitoterapia no SUS
A fitoterapia está oficialmente incluída na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso significa que determinadas plantas medicinais e tratamentos fitoterápicos são oferecidos gratuitamente à população em unidades de saúde pública em algumas regiões do Brasil.
Quais Fitoterápicos São Disponibilizados pelo SUS?
Em 2009 foi elaborada a Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS - ReniSUS. Nela constam 71 espécies com potencial terapêutico, com o objetivo de orientar a cadeia produtiva e o desenvolvimento de pesquisas. Vou explicar brevemente cada uma das 71 espécies com potencial terapêutico mencionadas no documento:
1. Achillea millefolium (Mil-folhas)
Conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias, antiespasmódicas e cicatrizantes, sendo utilizada no tratamento de problemas digestivos, cólicas menstruais e feridas.
2. Allium sativum (Alho)
Amplamente utilizado como agente antimicrobiano, antifúngico e cardioprotetor. O alho também pode ajudar a reduzir a pressão arterial e o colesterol.
3. Aloe spp (Aloe vera ou Aloe barbadensis)
Popular em tratamentos de queimaduras, feridas e irritações na pele, além de possuir efeitos laxativos e de suporte ao sistema imunológico.
4. Alpinia spp (Alpinia zerumbet ou Alpinia speciosa)
Planta com ação anti-hipertensiva, diurética e antioxidante, sendo útil no controle da pressão arterial e no combate ao estresse oxidativo.
5. Anacardium occidentale (Cajueiro)
Suas folhas e casca são utilizadas para tratar inflamações, feridas e problemas digestivos. As sementes são ricas em nutrientes.
6. Ananas comosus (Abacaxi)
A bromelina, enzima presente no abacaxi, é anti-inflamatória e digestiva, sendo utilizada no tratamento de inchaços e problemas digestivos.
7. Apuleia ferrea = Caesalpinia ferrea (Jucá)
Utilizada na medicina popular para tratar inflamações e dores, também é conhecida por suas propriedades antioxidantes e antimicrobianas.
8. Arrabidaea chica (Pariri)
Tem ação anti-inflamatória e antioxidante, sendo tradicionalmente usada para tratar úlceras e feridas.
9. Artemisia absinthium (Losna)
Indicada para distúrbios digestivos, além de ser utilizada em verminoses e para estimular o apetite.
10. Baccharis trimera (Carqueja)
Empregada em tratamentos para problemas digestivos, diabetes e inflamações do fígado.
11. Bauhinia spp (Pata-de-vaca)
Popularmente conhecida como "insulina vegetal", é utilizada para auxiliar no controle da glicemia em pessoas com diabetes.
12. Bidens pilosa (Picão-preto)
Possui propriedades anti-inflamatórias, antidiabéticas e hepatoprotetoras. Usada em infecções e problemas hepáticos. Também se mostrou útil contra a dengue, zika e chikungunya.
13. Calendula officinalis (Calêndula)
Conhecida por suas propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas, amplamente usada em pomadas para a pele.
14. Carapa guianensis (Andiroba)
O óleo da andiroba tem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e repelentes de insetos.
15. Casearia sylvestris (Guaçatonga)
Usada no tratamento de úlceras, inflamações e problemas gastrointestinais. Tem ação antimicrobiana.
16. Chamomilla recutita = Matricaria chamomilla (Camomila)
Ampliamente utilizada como calmante, antiespasmódico e no alívio de distúrbios digestivos.
17. Chenopodium ambrosioides (Mastruz)
Tradicionalmente utilizada para tratar infecções parasitárias e como expectorante.
18. Copaifera spp (Copaíba)
Seu óleo é conhecido por propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e antimicrobianas, usado em várias aplicações dermatológicas.
19. Cordia spp (Cordia curassavica ou C. verbenacea) - Erva-baleeira
Usada para o tratamento de inflamações musculares e articulares, com ação anti-inflamatória comprovada.
20. Costus spp (Cana-do-brejo)
Empregada como diurético e no tratamento de infecções urinárias e problemas renais.
21. Croton spp (Velame-do-campo)
Usada como depurativa e no tratamento de distúrbios gastrointestinais e inflamações.
22. Curcuma longa (Açafrão-da-terra)
Composto por curcumina, com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e anticancerígenas, sendo usada no tratamento de artrites e doenças crônicas.
23. Cynara scolymus (Alcachofra)
Empregada no tratamento de problemas hepáticos e digestivos, e também usada para reduzir o colesterol.
24. Dalbergia subcymosa (Dalbergia)
Usada tradicionalmente em casos de reumatismo e doenças da pele. O extrato etanólico bruto de D. subcymosa mostrou atividade contra Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, ambas bactérias multidroga resistentes. A decoçcão da casca mostrou efeito anti-inflamatório.
25. Eleutherine plicata (Marupazinho)
Conhecida por suas propriedades antioxidantes e antimicrobianas, usada em inflamações e infecções.
26. Equisetum arvense (Cavalinha)
Diurética, usada no tratamento de problemas urinários e para ajudar na eliminação de pedras nos rins.
27. Erythrina mulungu (Mulungu)
Utilizada como sedativo natural, no tratamento de insônia, ansiedade e agitação.
28. Eucalyptus globulus (Eucalipto)
Com propriedades expectorantes e antimicrobianas, é amplamente utilizado em infecções respiratórias.
29. Eugenia uniflora (Pitanga)
Empregada para tratar diarreia, hipertensão e inflamações.
30. Foeniculum vulgare (Funcho)
Com propriedades digestivas, é utilizado para tratar cólicas e distúrbios intestinais.
31. Glycine max (Soja)
Fonte de isoflavonas, que ajudam a aliviar sintomas da menopausa e a prevenir osteoporose.
32. Harpagophytum procumbens (Garra-do-diabo)
Anti-inflamatório natural, usado no tratamento de dores articulares e reumáticas.
33. Jatropha gossypiifolia (Pinhão-roxo)
Tradicionalmente utilizada para tratar dores, feridas e inflamações.
34. Justicia pectoralis (Anador)
Conhecida por propriedades analgésicas e relaxantes musculares, sendo usada para aliviar dores e desconfortos.
35. Kalanchoe pinnata (Saião)
Usada no tratamento de inflamações, feridas e como anti-hemorrágico.
36. Lamium album (Lamium-branco)
Utilizada em problemas menstruais e como calmante.
37. Lippia sidoides (Alecrim-pimenta)
Antisséptica e antimicrobiana, usada para combater infecções da pele e do trato respiratório.
38. Malva sylvestris (Malva)
Expectorante e anti-inflamatória, usada em infecções respiratórias e irritações na pele.
39. Maytenus spp (Espinheira-santa)
Muito usada para tratar gastrites, úlceras e problemas digestivos.
40. Mentha pulegium (Hortelãzinho/ Poejo)
Usada como expectorante e no alívio de sintomas de resfriados e indigestão.
41. Mentha spp (Menta)
Digestiva e calmante, utilizada em problemas gastrointestinais e em distúrbios nervosos.
42. Mikania spp (Guaco)
Empregada como expectorante em infecções respiratórias, sendo amplamente utilizada em xaropes.
43. Momordica charantia (Melão-de-são-caetano)
Utilizada no controle de diabetes e para tratar infecções de pele.
44. Morus sp (Amoreira)
Fonte de antioxidantes, usada no tratamento de distúrbios circulatórios e como adstringente.
45. Ocimum gratissimum (Alfavaca-cravo)
Com propriedades antissépticas e antimicrobianas, utilizada no tratamento de infecções respiratórias e cutâneas.
46. Orbignya speciosa (Babaçu)
Seu óleo é utilizado para tratar queimaduras e como emoliente na pele.
47. Passiflora spp (Maracujá)
Utilizada como calmante natural, ajudando em casos de insônia e ansiedade.
48. Persea spp (Abacateiro)
Empregado para tratar inflamações, problemas digestivos e como auxiliar na saúde cardiovascular.
49. Petroselinum sativum (Salsa)
Diurética e digestiva, usada para tratar problemas renais e digestivos.
50. Phyllanthus spp (Quebra-pedra)
Muito conhecida por sua ação no tratamento de cálculos renais e problemas urinários, além de possuir propriedades hepatoprotetoras.
51. Picrolemma sprucei (Pariri)
Utilizada tradicionalmente para tratar malária, febres e infecções, com propriedades anti-inflamatórias e antipiréticas.
52. Piper umbellatum (Capeba)
Empregada no tratamento de inflamações hepáticas e urinárias, além de ser diurética.
53. Plectranthus amboinicus (Malva-de-cheiro ou Hortelã-graúda ou Hortelã-do-norte)
Utilizada como expectorante em casos de gripes e resfriados, além de possuir ação antimicrobiana.
54. Plinia cauliflora (Jabuticaba)
Rica em antioxidantes, utilizada para tratar problemas digestivos, além de ajudar no controle do colesterol.
55. Psidium guajava (Goiabeira)
Suas folhas têm ação antidiarreica, anti-inflamatória e antimicrobiana. O fruto é fonte de vitaminas.
56. Punica granatum (Romã)
Com propriedades adstringentes, antimicrobianas e anti-inflamatórias, usada para tratar inflamações da garganta e doenças bucais.
57. Quassia amara (Quássia)
Usada como tônico digestivo, antimalárico e para tratar verminoses.
58. Rhamnus purshiana (Cáscara-sagrada)
Laxativo natural, utilizado no tratamento da constipação.
59. Rhizophora mangle (Mangue-vermelho)
Tradicionalmente usada para tratar infecções e inflamações, especialmente em casos de problemas de pele e feridas.
60. Salix alba (Salgueiro-branco)
Fonte de salicina, utilizada como analgésico e anti-inflamatório natural, precursor da aspirina.
61. Schinus terebinthifolius (Aroeira)
Utilizada para tratar inflamações ginecológicas, infecções urinárias e como cicatrizante. Sementes de aroeira.
62. Senna alexandrina (Sene)
Laxativo natural, utilizado no tratamento de constipação ocasional. Chá de sene.
63. Serenoa repens (Saw palmetto)
Conhecida por seu uso no tratamento de alopécia, hiperplasia benigna da próstata e distúrbios urinários.
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64. Sida cordifolia (Malva-branca)
Possui propriedades anti-inflamatórias e estimulantes, sendo usada em casos de inflamações e como tônico.
65. Solidago chilensis (Arnica-brasileira)
Conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, sendo usada no tratamento de contusões e dores musculares.
66. Solanum paniculatum (Jurubeba)
Utilizada no tratamento de problemas digestivos, especialmente em casos de má digestão e problemas hepáticos.
67. Syzygium cumini (Jamelão/ jambolão)
Empregada para controlar os níveis de açúcar no sangue, além de suas propriedades antioxidantes.
68. Tamarindus indica (Tamarindo)
Utilizado como laxante natural e no tratamento de problemas digestivos e febres.
69. Tanacetum parthenium (Tanaceto)
Conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias, sendo utilizada no tratamento de enxaquecas e dores de cabeça.
70. Tabebuia impetiginosa (Ipê-roxo)
Usada tradicionalmente no tratamento de infecções, inflamações e como suporte no combate ao câncer.
71. Uncaria tomentosa (Unha-de-gato)
Com ação anti-inflamatória e imunomoduladora, utilizada para tratar artrites, inflamações e como fortalecedora do sistema imunológico.
Essa lista de plantas medicinais da RENISUS representa uma rica diversidade de espécies com potencial terapêutico que podem ser utilizadas para tratar diversas condições de saúde, desde inflamações até distúrbios digestivos e doenças crônicas. O conhecimento tradicional aliado a pesquisas científicas reforça o valor da fitoterapia como uma alternativa eficaz e acessível dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Importância da Fitoterapia no SUS
A fitoterapia no SUS é uma alternativa importante, especialmente para populações que vivem em áreas mais isoladas ou com menor acesso à medicina tradicional. A inclusão de tratamentos fitoterápicos no sistema de saúde público também promove o uso consciente de recursos naturais, preservando o conhecimento ancestral e reduzindo a dependência de fármacos industrializados, quando possível.
Comparações com Outras Terapias: Fitoterapia, Homeopatia e Alopatia
Diferença Entre Fitoterapia e Homeopatia
A fitoterapia e a homeopatia são frequentemente confundidas, mas elas possuem princípios e abordagens bem diferentes. A fitoterapia se baseia no uso de substâncias ativas presentes nas plantas para tratar doenças, enquanto a homeopatia utiliza quantidades extremamente diluídas de substâncias que, em doses maiores, causariam sintomas semelhantes aos da doença a ser tratada. Em resumo:
Fitoterapia: Uso de plantas com princípios ativos para tratar doenças.
Homeopatia: Uso de substâncias diluídas para estimular a capacidade de cura do corpo.
Diferença Entre Fitoterapia e Alopatia
Já a alopatia é o sistema médico convencional, que utiliza medicamentos sintéticos para tratar doenças. Enquanto a fitoterapia utiliza princípios ativos naturais de plantas, a alopatia se baseia em compostos químicos sintetizados em laboratório. Embora ambos os sistemas possam ser eficazes, a fitoterapia é muitas vezes considerada mais suave e menos invasiva, enquanto a alopatia é vista como mais rápida e precisa para o tratamento de doenças graves.
Conclusão: O Futuro da Fitoterapia
A fitoterapia continua a desempenhar um papel importante no cuidado à saúde, oferecendo uma abordagem natural e muitas vezes eficaz para o tratamento de várias condições. No entanto, é essencial que o uso de plantas medicinais seja feito com responsabilidade, sempre sob orientação de um profissional qualificado, e em combinação com outros cuidados médicos quando necessário.
Com a crescente popularidade da fitoterapia e a demanda por alternativas mais naturais e sustentáveis, o futuro parece promissor. O avanço nas pesquisas sobre plantas medicinais e a inclusão da fitoterapia no SUS são exemplos de como essa prática milenar está se adaptando aos tempos modernos, sem perder sua essência.
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