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Herbalismo: Um Guia Completo para Compreender e Praticar a Medicina das Plantas

Hoje é dia de resolver todas as suas dúvidas à respeito desse tema. Criei um guia completo especialmente para você poder tomar a melhor decisão no momento de investir o seu dinheiro na formação profissional que lhe ajude a trabalhar com as plantas medicinais.

1. Introdução ao Herbalismo

O herbalismo, ou fitoterapia, é uma prática ancestral que utiliza plantas e seus derivados para prevenir e tratar doenças. Ao longo dos séculos, essa ciência evoluiu, sendo incorporada a sistemas médicos tradicionais, como a medicina ayurvédica, a medicina tradicional chinesa e até mesmo práticas indígenas em diversas partes do mundo. Hoje, o herbalismo é reconhecido como uma abordagem complementar e, em alguns casos específicos, alternativa à medicina convencional.


1.1 A importância do herbalismo na saúde moderna

Com o crescente interesse em abordagens mais naturais para a saúde, o herbalismo tem ganhado destaque por sua capacidade de tratar de forma eficaz diversas condições de saúde, muitas vezes com menos efeitos colaterais do que medicamentos convencionais. Isso tem atraído um número crescente de profissionais de saúde e pesquisadores para estudar e validar cientificamente os benefícios terapêuticos das plantas medicinais.


1.2 Histórico do uso de plantas medicinais no Brasil e no mundo

O uso de plantas para tratar doenças remonta a milhares de anos. No Brasil, o uso de plantas medicinais é profundamente enraizado na cultura indígena. Tribos utilizam ervas como parte de seu cotidiano, seja para tratar ferimentos, infecções ou até mesmo condições crônicas. Globalmente, civilizações antigas, como os egípcios, gregos e chineses, também desenvolveram sofisticados sistemas baseados em plantas medicinais. Livros como "De Materia Medica", de Dioscórides, que data do século I, são exemplos de textos históricos que serviram como base para a fitoterapia moderna.


1.3 Herbalismo vs. Fitoterapia

É importante destacar que o herbalismo e a fitoterapia são, muitas vezes, utilizados como sinônimos. No entanto, enquanto o herbalismo pode incluir o uso de plantas de forma mais ampla e até espiritual, a fitoterapia tende a focar na aplicação científica e médica das ervas. No Brasil, a fitoterapia é mais frequentemente regulamentada pelas autoridades de saúde, enquanto o herbalismo pode abranger uma prática mais aberta e menos estruturada.


2. Como se tornar um herbalista?

Se tornar um herbalista exige não apenas um conhecimento profundo das plantas, mas também um entendimento de seus efeitos no corpo humano, interações medicamentosas e contextos culturais. Embora o herbalismo não seja uma profissão regulamentada no Brasil como a medicina ou a farmácia, há diversos caminhos para quem deseja seguir essa prática.


2.1 Requisitos educacionais e habilidades necessárias

Para se tornar um herbalista, o primeiro passo é adquirir conhecimento das plantas, tanto no contexto botânico quanto no terapêutico. Isso pode ser feito por meio de cursos de curta duração, programas técnicos ou, em alguns casos, de forma autodidata, complementada por estudos aprofundados.


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As habilidades essenciais de um herbalista incluem:

Identificação de plantas: Um herbalista precisa saber identificar corretamente as plantas medicinais, uma habilidade que pode ser desenvolvida por meio de estudos botânicos.


Familiaridade com preparações: Desde infusões até tinturas, um herbalista deve saber como preparar e dosar adequadamente os remédios à base de plantas.


Conhecimento de interações: É crucial compreender como as plantas interagem com medicamentos alopáticos e com outras ervas. Precisa compreender, por exemplo, que a Erva de são João interage com a Varfarina (Marevam), reduzindo o efeito desse medicamento e colocando o paciente em risco de um evento tromboembólico. A Erva de são João também diminui o efeito de anticoncepcionais, por isso deve ser evitado o uso em mulheres que estejam utilizando anticoncepcional oral. Por isso é importante estudar com alguém que tenha domínio sobre a medicina e a fitoterapia ao mesmo tempo.


2.2 Certificação e regulamentação no Brasil

Embora o Brasil não tenha um conselho ou regulamentação específica para herbalistas, aqueles que desejam exercer profissionalmente em áreas de saúde podem buscar formações relacionadas à fitoterapia, que é regulamentada no país. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece diretrizes para o uso de plantas medicinais, principalmente no que diz respeito à segurança e à eficácia dos produtos derivados.


2.3 Cursos disponíveis e onde estudá-los

No Brasil, diversas instituições oferecem cursos voltados para a fitoterapia e herbalismo, como o Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais e a Escola de Botânica. Há também cursos online, que abrangem desde a botânica básica até o uso terapêutico das plantas. Entre as principais instituições internacionais, podemos citar a American Herbalists Guild (AHG), que oferece programas certificados com padrões globais.


Sites recomendados para aprofundamento:

American Herbalists Guild: https://www.americanherbalistsguild.com


3. Onde estudar herbalismo?

Estudar herbalismo é possível em várias partes do mundo, com programas educacionais que variam desde cursos de curta duração até formações acadêmicas robustas. No Brasil, o estudo de plantas medicinais está intimamente ligado à fitoterapia, enquanto em outros países é possível encontrar faculdades inteiramente dedicadas ao herbalismo. Dependendo do seu foco de estudo (botânica, prescrição, cursos voltados para farmacêuticos, etc), você pode se interessar em fazer um desses 4 cursos:



Além desses cursos em português, você pode fazer a formação em Plantas Medicinais da Cornell University. Essa é uma das Universidades mais respeitadas do mundo (membro das Ivy Leagues, um grupo formado pelas 8 Universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos). É sempre bom lembrar que esse curso de Cornell é em Inglês e o investimento será em Dollar Americano.


3.1 Faculdades, universidades e cursos livres no Brasil e no exterior

No Brasil, faculdades como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de São Paulo (USP) oferecem cursos de extensão em fitoterapia, voltados para profissionais de saúde. Já no exterior, escolas como a Bastyr University, nos Estados Unidos, são altamente reconhecidas por seus programas focados em herbalismo. Além disso, países europeus, como o Reino Unido, oferecem formação em herbologia por meio de universidades renomadas, como a University of Westminster.


3.2 Instituições que oferecem cursos de fitoterapia

Além das universidades, várias instituições privadas no Brasil oferecem cursos de herbalismo e fitoterapia. Entre elas, destacam-se o Senac e o Instituto Brasileiro de Terapias e Ensino Holístico (IBRATE), que oferecem programas voltados tanto para profissionais da saúde quanto para entusiastas da área.


3.3 Modalidades de ensino: presencial vs. online

Os cursos de herbalismo podem ser presenciais ou online, com uma crescente oferta de plataformas digitais que disponibilizam cursos de alta qualidade, como o Coursera, que oferece programas de herbalismo e fitoterapia certificados por universidades internacionais.


4. O que é um herbologista?

O termo herbologista refere-se a um especialista no estudo das plantas medicinais e suas aplicações terapêuticas. Esse profissional investiga as propriedades químicas e farmacológicas das ervas e plantas medicinais, com o objetivo de identificar compostos bioativos que possam ser usados para tratar diversas condições de saúde.


4.1 Diferença entre herbologista e herbalista

Embora os dois termos sejam frequentemente usados de maneira intercambiável, há uma distinção sutil entre eles. O herbalista tende a ser um praticante que utiliza plantas medicinais para tratar ou apoiar a saúde de seus pacientes. O herbologista, por outro lado, é mais voltado para o estudo científico das plantas, investigando suas propriedades e documentando seu uso.


4.2 Áreas de atuação e especializações

Herbologistas podem trabalhar em uma variedade de campos, incluindo:


Pesquisa científica: Muitos herbologistas estão envolvidos em estudos de laboratório, identificando novos compostos em plantas que podem ter efeitos medicinais. Um exemplo são os pesquisadores que estudam a curcumina, o principal ativo da cúrcuma, amplamente pesquisada por suas propriedades anti-inflamatórias. À propósito, nesse artigo eu mostro que a cúrcuma possui centenas de componentes ativos além da curcumina.


Educação e ensino: Professores de herbologia ensinam sobre o uso de plantas medicinais em cursos universitários ou em programas de formação para herbalistas e fitoterapeutas.


Consultoria: Herbologistas também podem trabalhar como consultores para empresas de produtos naturais, ajudando no desenvolvimento de novos produtos à base de plantas.


4.3 Exemplo de profissionais reconhecidos

Entre os herbologistas famosos, está o Dr. David Winston, fundador da David Winston’s Center for Herbal Studies. Ele é amplamente reconhecido por seu trabalho na promoção do uso seguro e eficaz de plantas medicinais e por sua contribuição para o campo da fitoterapia no Ocidente. Ele já escreveu livros como:



5. Qual o nome da pessoa que trabalha com plantas medicinais?

O nome usado para uma pessoa que trabalha com plantas medicinais varia de acordo com a prática específica e o contexto cultural. Os termos mais comuns incluem:


Herbalista: Praticante que usa plantas para tratar condições de saúde.


Fitoterapeuta: Um especialista em fitoterapia, regulamentado no Brasil para atuar junto a profissionais de saúde.


Herbologista: Um estudioso ou pesquisador que investiga o uso medicinal das plantas.


Naturopata: Um profissional que utiliza uma abordagem holística, combinando fitoterapia, dieta e outras práticas naturais.


5.1 Funções e diferenças entre esses profissionais

Herbalistas costumam trabalhar com clientes em uma abordagem holística, criando remédios à base de plantas que levam em conta a constituição do corpo e o bem-estar geral. Eles geralmente não têm regulamentação formal, embora existam certificações disponíveis.


Fitoterapeutas, por outro lado, são regulamentados no Brasil e devem seguir as orientações da ANVISA e do Conselho Federal de Farmácia. Eles são frequentemente formados em farmácia ou medicina com uma especialização em fitoterapia.


Herbologistas são, em grande parte, acadêmicos ou pesquisadores e geralmente têm uma formação mais focada nas ciências naturais.


5.2 Contexto legal no Brasil

No Brasil, a fitoterapia é reconhecida e regulamentada. Segundo a Resolução Nº 586, de 29 de agosto de 2013, do Conselho Federal de Farmácia, o farmacêutico é um dos profissionais autorizados a prescrever plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. O Conselho Federal de Medicina também permite que médicos prescrevam fitoterápicos, mas dentro de um escopo regulamentado.


6. Aspectos Legais e Regulatórios

O uso de plantas medicinais no Brasil é regulamentado por várias normas e diretrizes, tanto para garantir a segurança dos consumidores quanto para promover o uso adequado dessas substâncias no tratamento de condições de saúde.


6.1 Legislação brasileira relacionada ao uso de plantas medicinais

A ANVISA, por meio da Resolução RDC nº 26, de 13 de maio de 2014, regula os medicamentos fitoterápicos e define critérios para registro, incluindo comprovações de segurança e eficácia. A legislação também estabelece que, para que uma planta medicinal seja reconhecida e utilizada clinicamente, é necessário que haja estudos comprovando suas propriedades terapêuticas.


A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, estabelecida pelo Ministério da Saúde, visa integrar o uso de fitoterápicos ao Sistema Único de Saúde (SUS), facilitando o acesso da população a tratamentos à base de plantas.


6.2 Determinações dos conselhos federais de medicina, farmácia e nutrição

Conselho Federal de Medicina (CFM): Reconhece o uso de medicamentos fitoterápicos, mas exige que a prescrição seja feita por médicos com conhecimento específico da área.


Conselho Federal de Farmácia (CFF): Permite que farmacêuticos façam a manipulação e venda de produtos fitoterápicos, além de prescrevê-los em determinados casos.


Conselho Federal de Nutrição (CFN): Os nutricionistas podem recomendar plantas medicinais como parte de uma abordagem nutricional, especialmente em dietas específicas, como as que visam o controle de doenças metabólicas.


6.3 Responsabilidade ética e legal no uso de plantas

Qualquer profissional que trabalhe com plantas medicinais deve seguir orientações rigorosas sobre dosagem, preparação e interação com outros medicamentos. O uso inadequado de fitoterápicos pode resultar em efeitos adversos graves. Por exemplo, plantas como a Erva-de-são-joão (citada acima) podem interagir com medicamentos antidepressivos, causando efeitos colaterais indesejados. Outros dois exemplos é o do Poejo e do Shankhapushi, ambos interagem com a fenitoína reduzindo o efeito desse anticonvulsivante.


Para mais detalhes, consulte:


7. Exemplos de Plantas Medicinais Utilizadas no Herbalismo

O herbalismo é composto por uma vasta gama de plantas que possuem propriedades terapêuticas comprovadas. Muitas dessas plantas são usadas há séculos e continuam a ser investigadas por suas aplicações na medicina moderna.


7.1 Plantas populares no Brasil e no mundo

Cúrcuma (Curcuma longa): Amplamente utilizada na Ayurveda e no herbalismo ocidental, a cúrcuma tem potentes propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Ela é usada no tratamento de condições inflamatórias, como artrite e doenças crônicas. Veja esse post recente onde discuto um artigo científico publicado pela American Journal of Medicine que tenta correlacionar a cúrcuma à lesão hepática. Nesse artigo eu explico detalhes do que está por trás do estudo e seus erros metodológicos e analíticos.


Alecrim (Rosmarinus officinalis): Conhecido por suas propriedades antioxidantes e antimicrobianas, o alecrim é utilizado para melhorar a memória e aliviar dores musculares.


Ginseng (Panax ginseng): Utilizado principalmente na medicina tradicional chinesa, o ginseng é conhecido por aumentar a resistência física e mental, além de melhorar o sistema imunológico.


Chá Verde (Camellia sinensis): Rico em antioxidantes, o chá verde é utilizado para melhorar a saúde cardiovascular e promover a perda de peso.


7.2 Propriedades medicinais e como são usadas

Cada planta medicinal possui compostos bioativos que interagem com o corpo de diferentes maneiras. A curcumina, presente na cúrcuma, tem demonstrado efeitos inibitórios sobre as vias inflamatórias, tornando-a útil no tratamento de doenças inflamatórias crônicas, como a artrite reumatoide. Contudo, ela não é o único composto ativo de importância médica presente na cúrcuma. Para compreender melhor sobre isso, leia o artigo Desvendando os Segredos da Cúrcuma.


O ginseng é rico em ginsenosídeos, que podem modular a resposta imunológica e melhorar o desempenho cognitivo. Entenda que "modular a resposta imunológica" aqui significa que ele ajuda a prevenir infecções e gripes recorrentes, porém, segundo a medicina Chinesa ele nunca é indicado no quadro agudo de infecções. É importante entender os detalhes de cada planta medicinal para não utilizá-la de uma maneira que possa prejudicar o seu paciente.


7.3 Casos de sucesso e estudos científicos relevantes

Diversos estudos científicos têm corroborado a eficácia de plantas medicinais. Por exemplo, essa revisão sistemática da Cochrane, mostrou que a Erva-de-são-joão foi superior ao placebo, sendo uma alternativa viável aos medicamentos antidepressivos convencionais.


8. Como funciona o tratamento com plantas medicinais?

O tratamento com plantas medicinais, ou fitoterapia, baseia-se na utilização de partes específicas da planta medicinal, seus extratos e princípios ativos para prevenir ou tratar doenças. Algumas vezes utilizam-se associações de mais de uma planta medicinal como a cúrcuma e a pimenta preta, afim de modificar a capacidade de absorção e metabolização das substâncias ativas da cúrcuma. Contudo, essas associações são tradicionalmente utilizadas na Medicina Tradicional Chinesa e no Ayurveda.


Esses compostos (com uma ou mais plantas medicinais) podem ter efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, antimicrobianos, antigripais, anti-diabéticos entre outros. As plantas são preparadas de diferentes formas, como pó, xarope, geléia, infusões quentes ou frias, tinturas, cápsulas, pomadas, óleos essenciais, óleo medicado, etc. dependendo da sua finalidade terapêutica.


8.1 Princípios ativos e formas de preparo

Os princípios ativos das plantas são substâncias químicas que provocam uma reação no organismo humano. Esses compostos podem incluir flavonoides, alcaloides, terpenos e polifenóis. Nesse post eu falo sobre a diferença entre Fitoterápico e Fitofármaco e abordo o conceito dos princípios ativos em detalhes. O modo de preparo influencia a concentração desses princípios e a eficácia do tratamento. As principais formas de preparação são:


Infusão: Método tradicional de extração de compostos ativos, especialmente de folhas e flores, colocando-as em água quente, com a panela tampada e o fogo desligado, por alguns minutos.


Decocção: Método semelhante à infusão, mas indicado para raízes e cascas, que precisam de fervura prolongada para liberar seus princípios ativos. No Ayurveda chamamos esse método de Kvātha.


Tintura: Solução feita com álcool, que extrai e preserva os princípios ativos das plantas por longos períodos.


Pomadas e cremes: Usados para tratar condições dermatológicas, são preparados com extratos vegetais e substâncias gordurosas.


8.2 Exemplos de tratamentos e suas aplicações

Um exemplo clássico de tratamento com plantas é o uso da Caleriana (Valeriana officinalis) para tratar insônia, ansiedade e depressão. Estudos sugerem que a valeriana pode aumentar os níveis de GABA no cérebro, promovendo um efeito relaxante. A Valeriana se mostrou útil para quadros de abstinência após cessar o uso de benzodiazepínicos (medicamentos como o diazepam e o clonazepam).


Outro exemplo é a Calêndula (Calendula officinalis), usada em forma de pomada para tratar feridas e inflamações da pele, tais como a úlcera venosa.


8.3 Benefícios e limitações

Os tratamentos fitoterápicos oferecem uma abordagem natural, frequentemente com menos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos sintéticos. No entanto, os resultados podem demorar mais para aparecer e, em alguns casos, podem ocorrer interações adversas com os medicamentos convencionais que a pessoa já estiver utilizando. Por isso, é fundamental que o uso de plantas medicinais seja orientado por profissionais capacitados.


9. Quanto tempo dura um curso de fitoterapia?

Os cursos de fitoterapia podem variar em duração, dependendo do nível de aprofundamento e da instituição de ensino. No Brasil, há opções desde cursos de curta duração (alguns meses) até pós-graduações que podem levar até dois anos para serem concluídas.


9.1 Cursos de curta duração

Cursos de curta duração, como os oferecidos pelo SENAC e pelo IBRATE, geralmente têm carga horária de 40 a 120 horas e são voltados para quem busca uma introdução ao tema ou deseja complementar suas práticas profissionais com o uso de plantas medicinais.


9.2 Pós-graduação e especialização

A pós-graduação em fitoterapia pode ter uma duração média de 18 a 24 meses e é destinada principalmente a profissionais da saúde. Instituições como a UFSC e a Universidade Estácio de Sá oferecem programas voltados para o estudo detalhado das plantas medicinais, desde a botânica até sua aplicação clínica.


Conclusão

Espero que esse artigo possa ter fornecido um panorama completo de tudo o que você precisava saber antes de decidir por quais caminhos você irá trilhar a sua jornada rumo ao profissional que você deseja se tornar.


Aproveito a oportunidade, mais uma vez de convidar você a fazer parte do Universo DRUAH e de conhecer nossas mídias sociais:


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Olá, que bom ver você por aqui!

Sou Dr. Alfio Sampieri, meu propósito com esse blog é compartilhar o conhecimento daquilo que é essencial quando falamos de saúde. Por isso apelidei o que faço de Medicina Minimalista. Vivemos em uma era de abundância de conhecimento, contudo ao mesmo tempo somos bombardeados por um excesso de produtos, coisas e informações irrelevantes e por vezes prejudiciais. Assim como você, um dia já me perguntei se aquele suplemento famoso ou medicamento de última geração eram realmente necessários para minha saúde e de meus pacientes. Por isso, meu compromisso é compartilhar tudo o que descobri nesse caminho com verdade e transparência. 

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